Expliquei à Beatriz que não se ia mascarar mas a irmã sim. Ela ouviu a conversa com a educadora dias antes e percebeu. Não contestou nem se chateou com isso.
Hoje saiu de casa uma bruxa/vampira/aranha assustadora e linda. A irmã adorou os preparativos, ajudou e elogiou muitas vezes a mana mais velha. Nunca ficou triste nem com inveja da irmã.
Quando chegámos à escola e abrimos a porta da sala havia várias crianças mascaradas. Ela olhou para mim com uma expressão confusa: então, podia-se vir de bruxa?
Ficou triste. Parece que nem todos os pais entenderam o mesmo. Ou melhor, há pais que fazem só aquilo que lhes apetece. E quem paga? As outras crianças, claro! Não está certo.
5 comentários:
Oh!....
Veste-se e brinca quando chegar a casa
(realmente...)
Desculpe mas quem está errada é a educadora e escola e não os pais. Porquê proibir uma festa que as crianças adoram? E deviam pensar nisso, que há irmãos que se mascaram e as crianças podem ficar tristes. Os pais fizeram bem, eu faria o mesmo. Pode ser que para o ano a educadora mude de idéias e digo já que acho muito estranho porque o halloween faz parte do programa, não só mascarar como fazer os trabalhinhos, não é ao gosto da educadora, ela tem que seguir um programa.
Eu também compreendo esse ponto de vista.
A educadora não proibiu apenas disse que não iam festejar pelo que não fazia sentido as crianças irem fantasiadas. Disse-o a todos os pais em jeito de decisão em conjunto.
Quanto ao programa penso que a educadora tem autonomia para definir o programa pedagógico da sala e pelos vistos, sendo o Halloween uma festa que não faz parte da tradição portuguesa, não foi incluído.
Que situação má realmente...
Beijinho e boa semana *
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Anónimo das 19:34, não. Não é a educadora nem a escola que estão errados. Se é opção da escola não festejar o halloween, os pais devem respeitar e dessa forma dar o exemplo aos filhos. E também não percebo o uso do termo "proibir", parece que uma das poucas formas de fazer respeitar simples regras é com proibições. Eu gosto muito de paizinhos que fazem o que lhes dá na real gana e um dos estragos que fazem é assim deste tipo: uma criança chega à escola e vê os colegas fantasiados. Que triste, continuem assim que vão longe.
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