quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ninguém escapa!

A minha mais velha tem como middle name disparate, que é como quem diz, não faz outra coisa.

E todos pagam por isso. Geralmente a mãe, que limpa/arruma/conserta o resultado do disparate. 
Hoje a vitima foi o gato!

Desde que teve o problema de calculos e a obstrução urinária, o Fofinho tem-se portado muito mal em relação às suas necessidades (as liquidas). Nos primeiros dias foi um desespero, sempre a pingar em todo o lado, eu sempre de esfregona na mão. Agora já está melhor mas ainda acontece pontualmente.

O pai viu umas pingas no tapete da sala. Agarrou-o, esfregou-lhe lá o focinho e deu-lhe umas palmadas no nariz. E foi para o castigo, ficar fechado na cozinha, que ele odeia.

Quando ia deitar a Nini, diz-me ela: Não me ralhes. Fui eu, não foi o Fofinho. Não entendi logo: Foste tu? Fizeste xixi no chão? Ela dá uma gargalhada. Não, mamã. Não fiz xixi. Eu explico-te: fui buscar um copo de água e estava com a água na boca e... caiu um bocado. Tudo sem darmos por nada. Então e não viste o pai a bater ao Fofinho? Porque não lhe disseste logo? Faz cara de caso. Ele ia ralhar-me.

Vai pedir desculpa ao Fofinho e contar ao pai.

E agora está o pai com peso na consciência. E o gato já as tem, ninguém lhas tira.

E eu, que tive um dia de loucos com as duas, com a mais pequena quase todo o dia ao colo e com a Inês a fazer tudo o que lhe digo para não fazer, não consegui deixar de me rir com isto tudo. E dizia-lhe eu: Estou a rir-me mas estou zangada, ouviste? A cara que ela faz, quando se vem confessar, é hilariante, parece que cometeu um crime daqueles em que a pena é a prisão perpétua.

Melhor que esta aconteceu nas mini férias da Páscoa. No hotel rural onde ficamos havia um cão, para o grande, mas muito meigo. Estava quase sempre preso e ela andava sempre de volta do canil a falar com ele e a tentar dar-lhe folhas, paus, etc...  No último dia, andava eu a arrumar as malas e ela lá de volta do cão (que estava a uns 10 metros de nós), de repente aparece ela. Com a tal cara. Muito nervosa. Com um ar de pânico: Oh mãe. Oh, mãe, não me ralhes. Não me ralhes, está bem? Eu só lhe dizia para se acalmar e para me contar o que tinha feito. Claro que nestas alturas espero sempre o pior. Eu... abri a porta ao cão. Eu espreito e vejo o cão atrás dela todo contente. Ela não resiste a fazer o disparate mas depois fica atrapalhada! Lá fui chamar um empregado e pedir desculpa por ela ter soltado o cão.


E o que acabei de me rir ao relembrar-me da cena. Foi mesmo hilariante mas a expressão dela é tudo e isso não consigo descrever melhor.

10 comentários:

Mami ( Sónia ) disse...

:):):):) Ela é demais:)

mamã do luisinho disse...

o que me ri:)
ela é o máximo!
Bjs

sofia disse...

Safada!!! :))))
Só espero que isso não seja coisa de nome ou eu ainda acabo doida!...
Bjs

Marta G. disse...

LOL
D.Nini continua imparável!
E o gato: se pudesse falar... !!

cristina disse...

O que ri:)

Madame Pirulitos disse...

ahahaha. pelo menos a tua conta. os meus tentam esconder os disparates todos:):)

Joana disse...

É uma malandreca!

**SOFIA** disse...

tadinho do gato :(((((

realmente os miudos têm com cada uma! :DD

A mamã da Beatriz... disse...

ehehehehe! Fresca!!! Bjos

Márcia Leite disse...

E se o cão ferrasse?!

Inês, marota!

:)
Bjs