Recomeçar

Esta já é a segunda semana para a Beatriz, o recomeço foi logo dia 1. 

O primeiro dia não correu bem, ou melhor, o dia até correu bem, a vontade de ir/ficar é que era nula. Chorou para sair de casa, gritou desesperada ao sair do carro, entrou na escola ao colo a espernear e a gritar desesperada. Não estou a exagerar, foi horrível. Sala nova, educadora e auxiliar novas, amigos novos. Ficou em prantos. 

Claro que liguei a meio da manhã e já estava bem. Quando a fui buscar estava felicíssima. Adorou a sala e educadora, gostou dos meninos e meninas. Vinha cheia de novidades. Divertiu-se. No dia seguinte ficou super bem. Ninguém diria que era a mesma criança. Esta miúda é assim, de extremos.

Agora tem corrido bem. Há dias que pede para ficar mais um bocadinho em casa de manhã, a cadelinha não ajuda, quer brincar, custa-lhe um bocado sair e deixá-la, mas tem ficado bem na escola. Acho que a educadora a conquistou. Hoje até me disse que queria chegar cedo e que não ia ver televisão nem brincar mais com a Daisy. 

Espero que assim continue, feliz e motivada. Quando a vou buscar conta-me entusiasmada aquilo que mais gostou de fazer (ontem fez uns desenhos super giros, disse ela, e até comeu gelado de sobremesa!).

A Inês continua de férias. Ainda com fichas por fazer e com pouca vontade. Entre tv, Daisy e alguns mergulhos, sobra-lhe pouco tempo...

Bandeira vermelha

Quando a bandeira está vermelha, não te atrapalhes.
O "mergulho" não pode faltar. Nem que seja de balde!
O lema das miúdas é estarem sempre de molho.
Sejam ondas, de balde, chuveiro da praia, piscina, banheira...
Só ficou a faltar o banho de mangueira. Venha um dia quente a valer e ainda tratamos disso!

Setembro

Chegou Setembro. 

Por aqui ainda não se alteraram muito as rotinas porque as aulas ainda não começaram. Ouço e leio relatos entusiasmados do recomeço ou da primeira ida para a escola. Ouço e leio expectativas e ansiedades. Ouço e leio sobre as maravilhas deste mês, do que aí vem. 

Confesso que em mim o mês de Setembro nunca causou boa impressão. Os dias são mais pequenos. O calor começa a ir embora. O verão começa a despedir-se. Começo a pensar que o frio está cada vez mais perto. Os dias cinzentos, húmidos e feios a chegar a passo acelerado... não gosto.

Eu vivia bem e feliz com sol e calor todo o ano. Ou, pelo menos, que se invertesse e que o frio durasse o que dura o nosso verão, que passasse a correr como passam estes dias bons e luminosos.

A escola está prestes a começar. Um recomeço para a mais velha, um verdadeiro início para a mais nova. Aguardo com altas expectativas por ambos, por razões diferentes e por uns dias mais calmos. Três meses de férias delas é dose. É intenso, bom às vezes, cansativo sempre, mau muitas vezes.  Fizemos coisas giras, fizemos praia, piscina e um piquenique. Fomos ao cinema e às compras. Ficámos em casa. Passeámos. Brincaram, divertiram-se, chatearam-se. Deram muitos beijos e abraços à mãe mas também me puseram a cabeça em água quase todos os dias. 

Até parece que estamos de férias...

Acordar tarde, já perto das 10h.
Tomar o pequeno almoço e vestir os bikinis.
Birra porque não quer calçar as crocs. Ignoro e calça sandálias.
Sair para a praia.
Birra à chegada porque afinal quer as crocs. É preciso mesmo muita paciência.
Abrir o guarda-sol, estender as toalhas... está muito calor, vamos à água.
Mar, mar, mar... frio, claro. Mas não tanto como é costume.
Lanche ligeiro ao meio dia.
Mar, mar, mar...
Agora vamos secar. Tanto calor! Não se aguenta.
Vamos para casa, são 13h30.
Banhos. Almoço.
Agora a mais nova vai fazer a sesta e eu e a mais velha vamos jogar ao stop, o jogo do momento.

Nem parece que estamos em casa. Nem parece a nossa praia, sempre tão amena. Mas que bom!

Manhãs de verão

Acordaram mais tarde e não quiseram ir para a praia (talvez porque ontem esteve mesmo muito calor, mesmo à beira mar).

Mas a praia não deixou de estar por perto, estiveram no terraço a pintar pedras e conchas.