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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Gotas oftálmicas - os dramas e a dica

Os 7 dias que antecedem as consultas de oftalmologia da Beatriz são um stress por causa do colírio de dilatação.

Isto já acontece desde os seus 11 meses...  Nunca colaborou mas, enquanto pequenina, era relativamente fácil. Conforme cresce o grau de dificuldade aumenta. Até quer colaborar mas o instinto fala mais alto. Cerra os olhos, vira a cara, debate-se, esfrega os olhos e agora deixámos até de conseguir colocar à força, simplesmente não a conseguimos imobilizar.

Esta semana desesperei. Não conseguia de maneira nenhuma. Fiz um "quadro" com autocolantes para a entusiasmar (resultou na parte da motivação!)  mas teve pouco efeito prático.


Decidi pesquisar. Tinha de haver alguma técnica. Ela não pode ser a única criança a passar por isto,  a resistir desta maneira. E encontrei! Algures na net estava uma dica que para mim vale ouro. Foi a descoberta do ano!

O que eu tentava fazer: depois de tentar a bem (que nunca resultou e só nos fazia perder tempo), colocava-a no meu colo deitada,  tentava imobilizar um braço, o pai ou a irmã segurava o outro braço e cabeça e  eu tentava abrir um bocadinho do olho para colocar a gota. Deixei de conseguir fazer isto, a força dela já não permite, não consigo levantar a pálpebra nem um milímetro. À noite tentava com ela a dormir o que também não resultava. Acordava, esfregava os olhos, chorava e ficava super agitada para voltar a adormecer.

A técnica infalível, a salvação: a Beatriz deitada na cama, sem ser preciso agarrá-la ou tocar-lhe sequer, de olhos fechados. Coloco uma gota no canto interno de cada olho, fica uma pocinha. Com a recomendação para não abanar a cabeça, vai tentando abrir os olhos devagarinho. À medida que vai abrindo a gota vai entrando. E já está!

Um procedimento tão simples mas que resultou a 100%. Demorava mais de meia hora com isto, ficávamos esgotadas e com a sensação de que as gotas não ficavam bem colocadas. Agora em 5 minutos despachamos isto!  Um alívio! Nem imaginam. Se andar por aí alguém a passar pelo mesmo, experimente.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Nem tudo são rosas

É pena mas não se pode ter sempre boas noticias.

Da visita ao oftalmologista, vim triste e com a típica preocupação de mãe. Gostamos sempre de ouvir coisas boas e, não podendo ouvir um "já está boa", esperamos pelo menos ouvir um "está melhor" ou até mesmo um "não está pior". Mas nem sempre é assim. Hoje ouvi "infelizmente, piorou". Não o estrabismo, esse parece ser mesmo acomodativo, mas a hipermetropia.

Vamos trocar as lentes, aumentar cerca de uma dioptria. Sei que não é nada grave. Haja óculos, haja médicos e haja coração que aguente sobressaltos. 

Amanhã vamos encomendar as lentes novas, com urgência, para que para a semana o médico a volte a ver e reavaliar já sem a dilatação da pupila (aquilo das gotas que andou a fazer esta semana).

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A bula imaginária

Há dias, tentávamos convencê-la a deixar colocar as gotas a bem e diz ela:

- Não quero. As gotinhas são feias!
- Não são nada. São amigas dos teus olhos. É para teu bem.
- São feias, mamã. Diz aqui.
- Ai diz? Onde?
- Aqui, nas gotinhas.

Pega no frasco e "lê", pronunciando pausadamente silaba a silaba:

AS-GO-TAS-SÃO-MUI-TO-FEI-AS-NÃO-PO-DE-PÔR!


quinta-feira, 4 de abril de 2013

As gotas

Estou farta desta cena das gotas.

Ela bem quer colaborar mas, na hora h, fica com medo e resiste. E temos de a agarrar e fazer tudo à força. Esta miúda é uma lingrinhas mas tem cá uma força. Mesmo os dois a segurá-la não é nada fácil.

Ontem até a deixei pôr uma gotinha no meu olho, para ver se ela perdia o medo. Não é que a miúda tem razão? Aquela cena é incomodativa como tudo. Fez-me andar a ver embaciado, fez-me chorar, fiquei com uma sensibilidade enorme e mal saí à rua tive de colocar os óculos de sol porque não aguentava a claridade. 

Mas tem de ser.


terça-feira, 2 de abril de 2013

O cabo dos trabalhos

Vai-se ao médico e ele diz para, na semana anterior à próxima consulta, colocar uma gota de colirio, duas vezes por dia, nos olhos da mais nova. Não é a primeira vez, mas nas anteriores ela era bem pequenina, com  apenas um aninho. Não foi fácil mas fez-se bem.

Parece fácil. Mas não é. É muito, muito complicado. Tem de ser à força (claro que lhe explicamos tudo e ela até tentou colaborar a primeira vez mas à primeira tentativa desistiu, esfregou os olhos e gritou: não quero isso!). Temos de a imobilizar, ela grita, cerra os olhos e a gota não entra. Temos de abrir o olho à força mas temos medo de a magoar. Acabamos a tarefa cansados, angustiados e sem certezas de que foi bem sucedida.

Hoje estou sozinha, amanhã de manhã também. Vai ser lindo, vai, vai!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ela e o médico

O oftalmologista da Beatriz é um querido. Fala imenso com ela, explica-lhe tudo o que vai fazer e pede a colaboração dela. E ela colabora. Ela olha para onde ele pede. Ela espreita para dentro da "máquina" e nem pestaneja. Ela encosta o queixo como ele manda. Vira a cabeça mais para aqui ou para ali. Senta, levanta e volta a sentar, põe os óculos, tira os óculos.

É impressionante como tão pequenina se porta tão bem e colabora totalmente. Ele elogia-a imenso e ela adora. 

A evolução tem sido normal. Vai ter óculos novos. Ao contrário do que gostaríamos  mas dentro do que é normal, vão aumentar ligeiramente de graduação.

Tentaram vender-me uns óculos verdes. Ela queria uns azuis e redondos. Como vivemos em democracia familiar, serão cor de rosa e rectangulares. O pai viu e aprovou (entre nós a democracia existe!).

quarta-feira, 25 de abril de 2012

114/366


Dia de check up
A Inês passou com distinção.
A Beatriz está com uma evolução favorável.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Dia das consultas

Hoje começamos com consulta de oftalmologia para a Beatriz. Tudo a correr muito bem. Tudo indica que o estrabismo dela seja acomodativo, com óculos desaparece, sem eles nota-se logo. Está a correr bem e melhor do que o médico esperava. Nova consulta daqui a 6 meses.

Seguiu-se pediatra com as duas. 

A Beatriz estando apenas constipada, foi consulta de rotina. Continua magrita mas a crescer ao ritmo dela, aumentou no percentil do comprimento. Nada a registar.

A Inês foi ao pediatra por estar doente desde o fim de semana com febre, dores de garganta e mau estar geral. Está com as amígdalas muito dilatadas, vê-se ao longe. O pediatra até comentou que nem sabe como ela respira, estão a tapar quase totalmente a faringe. Já começou antibiótico e esperemos que melhore rápido. Raras vezes vi esta menina tão em baixo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Consulta

Ontem fomos novamente ao oftalmologista, quinze dias após o diagnóstico, para fazer uma reavaliação e tirar muitas dúvidas.

Ficou contente por ela se ter adaptado bem aos óculos. Claro que ainda os tira muitas vezes, principalmente quando está com sono, mas é normal. Reforçou que é importante que os use o mais possível, aliás, sempre!

Ele acha que já se nota uma evolução positiva relativamente ao estrabismo mas ainda é cedo para avaliar.

Voltamos daqui a um mês. Como ele diz, agora vamos ver-nos muitas vezes!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Podia ser pior.

Eu sei que podia ser pior.
Sei que não é nada grave.
Sei também que todos acham que não é nada de especial.
Pois, tanta coisa me dizem e ainda vão dizer.

Eu sei isso tudo. Mas hoje, pelo menos hoje, sinto-me triste.

Fomos ao oftalmologista. Não foi fácil fazer os exames, principalmente fazê-la olhar por um buraco minúsculo e manter-se quieta e de olhos abertos. Mas depois de algumas tentativas lá se conseguiu. O diagnóstico confirmou-se, tem hipermetropia em ambos os olhos e estrabismo aparentemente só no esquerdo, que pode ser resultante da hipermetropia... ou não.

Vai começar a usar óculos. Logo que estiverem prontos, já os fomos escolher. Daqui a 15 dias teremos nova consulta e será reavaliada. Até lá teremos o trabalho árduo pela frente de a habituar aos óculos.

Olho para a minha bebé e sinto um aperto no peito, vêm-me as lágrimas aos olhos. Ok, já sei que não é nada de mais, já sei! Mas ainda estou a digerir isto. Eu pensava que estava mentalizada, até já me tinha convencido que ia ser assim. Mas afinal não estava.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A minha princesa pequenina

Esta semana fui ao oftalmologista com a Beatriz. Tal como aconteceu com a irmã, dado os meus problemas nessa área, o pediatra aconselha despiste antes do ano de idade. 

A Inês, felizmente, não tem qualquer problema, fez despiste aos 11 meses, outro aos 3 anos e irá novamente antes de entrar para a escola. Teve o chamado estrabismo fisiológico, comum nos bebes, que habitualmente desaparece pelos 6 ou 7 meses (embora a Nini tivesse até um pouco mais tarde). 

Com a Beatriz parece que não vai ser assim. Continua a acusar algum estrabismo o que, com esta idade, já devia ter desaparecido. A consulta correu muito bem, o médico é muito simpático e tem muito jeito para crianças, ela colaborou. Não fez ainda qualquer diagnóstico mas adiantou-me que lhe parece ter qualquer coisa, que precisamos de avaliar melhor a situação. Vai ter que fazer uma semana de gotas para dilatar a pupila e permitir o exame na próxima consulta. Parece que não é doloroso mas será desconfortável, vai ficar mais sensível à luz e deverá andar sempre de chapéu de abas largas (que tenho de comprar).

Saí de lá com um aperto tão grande, tão angustiada. Bem sei que não é nada grave, não é nada que não se trate e que até pode ser uma coisa relativamente "leve" e não haja necessidade de cirurgia, mas não é a mesma coisa que ouvir que está tudo bem. Há um misto de culpa, irracional sim, mas que não deixo de sentir.