Dia da criança

Foi como se quer: cheio, alegre, um dia bem passado.

Eu e a Beatriz começamos com uma corridinha na praia enquanto o pai e a irmã punham o sono em dia. A Beatriz adora ir correr (embora pare imensas vezes, claro) mas as pessoas estranham ver uma miúda tão pequena. Fui até abordada e questionada se não seria um grande esforço para a menina. "Qual menina, a mãe?". Depois de eu explicar que é ela que pede para ir correr, que o faz ao ritmo dela e que pára as vezes que quiser, as pessoas acham graça e dão-lhe os parabéns. Antes disso devem-me achar uma mãe maluca, obcecada por exercício e que obriga a filha a acompanha-la.

Segui-se um almoço bom numa esplanada à beira mar. Um cantinho sem vento, um peixinho grelhado e tinha ficado ali um bom bocado não fosse a ansiedade das pequenas em ir para a festa!

Festa do dia da criança na escola da Inês: insuflável, karts, escalada, air bungee, futebol, dança, jogos de mesa, basquetebol, pinturas faciais. Brincarem até não poderem mais!

Chegados a casa, achando que o dia já tinha tido emoções suficientes, eis que de uma simples conversa, a Inês decide que chegou o dia de furar as orelhas. Há anos que ela tem essa vontade mas nada de coragem. Andava sempre a falar nisso mas chegava sempre à conclusão que ainda não estava preparada. Ontem disse que estava decidida, queria mesmo furar as orelhas e tinha coragem para tal. Ainda tentei que fosse num sítio com anestesia local mas só o fazem durante a semana e ela não queria esperar nem mais um dia. 

Fomos as três (com a Beatriz a dizer que também queria!), escolhemos os brincos e preparou-se para o grande momento. Foram as duas orelhas ao mesmo tempo para não haver hipóteses de sair de lá só com um brinco. Não ia enganada, ia doer um bocadinho mas seria muito rápido, nos dias/semanas seguintes ia ter de limpar/desinfectar a orelha e o brinco, podia magoar um bocado. Quis que soubesse todos os pormenores para depois não haver "cenas". Concordou e seguiu em frente. Marcação feita, uma de cada lado de pistola apontada, 123 e já está!

Escolheu o malmequer arco-íris!

Depois foi convencer a irmã, que também queria mas eu sei o que a casa gasta e ia dar-me o que fazer, a deixar os brincos para daqui a uns tempos (anos!). Acabou por ceder e dizer que furava quando fosse grande como a Inês. Mas tem visto a irmã tão contente com os brincos que hoje já me disse que afinal também quer...

Conquistas

Não sei se é cedo mas tarde também não será. Mas isso também não interessa nada.

Só sei que fiquei surpreendida e super feliz quando a Inês me chamou, aos gritos (é muito histérica a minha filha mais velha), para me mostrar o que a Beatriz tinha acabado de escrever: BIA ❤

Ela nunca mostrou qualquer interesse por letras, embora ande sempre de caneta e papel na mão, só costuma desenhar. Eu também nunca lhe tentei ensinar nada. E, assim do nada, consegue escrever o seu nome. Tão giro :)

The very first day

Acordou bem disposta e decidida.

Despachou-se em três tempos, sem birras.

Saiu de casa feliz e na expectativa. Ficou de mão dada com a educadora sem qualquer stress.

Chorou a meio da manhã e não quis colo de ninguém.

Mas,

Acalmou-se e brincou com os novos amigos. 

Almoçou bem.

Estava bem quando a fomos buscar depois do almoço.

Deu-me um abraço apertado e suspirou profundamente quando me viu.

Despediu-se tranquilamente da educadora prometendo voltar amanhã para mais brincadeira.

Correu bem!

Desculpem as fotos desfocadas, mas tem de ser.

Este fim de semana andámos de comboio

Uma viagem curta, só mesmo para conhecerem e experimentarem.

Foi muito bom. Fez as delícias delas.

E, como foi de improviso, soube ainda melhor.

Não me canso de contemplar a magnifica estação de São Bento. 

Parece que os anos passam e vai ficando mais bonita e carismática. 

Auto retrato

Já se vai notando alguma forma nos desenhos da Beatriz.
Hoje decidiu auto retratar-se. Mais tarde pedi-lhe para o fazer novamente para registar.
Aqui está:

Cara, olhos, nariz e boca, pernas, braços (redondos), mãos, cabelo.

Conquista

Há meio ano, escrevia que a Beatriz (tal como a Inês na idade dela) não pedalava.

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Pois que, já consegue!

Ontem apanhou o jeito e hoje já domina a técnica. Ficou tão orgulhosa!

Acho que está na altura de lhe comprarmos uma bicicleta das pequeninas.

Leves e vaidosas

Hoje foi dia de cabeleireiro. Para estes lados não acontece muitas vezes. Eu até costumo armar-me em esperta e dar-lhes umas tesouradas, mas estávamos todas a precisar de um corte feito por mãos que sabem o que estão a fazer.

Foi a primeira vez da mais pequena. Até hoje só lhe tinha cortado a franja (eu). Sabia que podia correr muito bem ou muito mal. Com esta miúda nunca há meio termo e é sempre imprevisível. Felizmente, correu muito bem. Até deu gosto ver. Sentou-se na cadeira e não abriu mais a boca. Fez ar importante, colaborou sempre que lhe pediam e apenas respondia "Xim" quando lhe perguntava se estava tudo bem e se estava a gostar. Cortou um bom pedaço de cabelo, perdeu os caracóis loirinhos mas ficou com o cabelo bem cortado e mais saudável.

Eu e a mais velha também ficámos mais leves e vaidosas!

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Conquistas dela

Aprendeu há dois dias a assoar o nariz.

Está feliz. Mesmo feliz. Só visto!

Os lenços de papel é que estão a desaparecer a uma velocidade assustadora.

As rodinhas já eram

Aula número dois bem sucedida. Com a ajuda do pai (sempre a correr ao lado dela), com a torcida da mãe e irmã e muita motivação da parte dela, já anda sozinha sem as rodas de apoio!

Precisa de praticar mais um bocadinho (agora só nos fins de semana em que o tempo deixar) para o domínio total. Precisa de aperfeiçoar o arranque e as curvas mas parece-me que não vai ser difícil.

Começaram os treinos!

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Bicicleta sem rodinhas!

Ela apareceu!

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Ontem, antes de deitar, o dente foi colocado na caixinha (que os avós trouxeram da Polónia há uns meses e que esperava por este momento solene!). Depois de algumas dúvidas de onde devia ser colocada (ela queria mesmo debaixo da almofada), acabou por ficar na mesinha de cabeceira. Fada que é fada, vê bem os dentinhos, não havia o que enganar.

Hoje de manhã chega ao pé de mim eufórica e aos saltinhos: Ela apareceu! Ela apareceu!

Pois apareceu e deixou uma notinha jeitosa. Porque a fada não estava prevenida com um presente ou com dinheiro trocado. Mas já está avisada, no primeiro dente a fada é generosa mas nos próximos vai ter que ter em conta a conjuntura actual!

Finalmente!

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Às 19:25 do dia 30 Setembro cai o primeiro dente da Inês.

Há muito que ela ansiava por este dia. 

Foi ela que o arrancou e tudo! Nunca pensei que tivesse coragem.

Ficou tão feliz! 

Não sei bem porquê, mas eu também fiquei.

Chegou o Outono

Ontem fiz-me à estrada (que é como quem diz, rumei ao shopping mais próximo) para lhes comprar calçado.  A chuva e o tempo fresco chegaram (não sei se para ficar ou não) e nada lhes cabia nos pés, a não ser sandálias e chinelos (como seria eu feliz se só precisasse disso todo o ano).

Para a mais velha as necessidades eram várias. Sapatilhas para a ginástica, sapatos para o dia a dia, botas ou galochas para dias de chuva. Excepto as sapatilhas que, tirando o preço, são fáceis de comprar, foi uma dura batalha. Ou não gostava de nada, ou não havia o número dela, ou apertada aqui ou ali, ou não gostava da cor. Lá acabamos por comprar uns sapatos azuis marinhos, versáteis e ficamos de olho numas botas de chuva a comprar quando chegar o número dela.

Para a mais nova: sapatilhas/sapatos para o dia a dia, botas/galochas para a chuva, sapato mais pipi para os vestidos. Pensava eu que ia ser mais fácil mas parece só haver sapatos cheios de brilhos, multicoloridos e cheios de aplicações. Confesso que já gostei mais do género, devo andar numa fase mais sóbria, tudo me fazia torcer o nariz. Só arranjei calçado que me agradasse na secção de rapaz. Pela primeira vez, comprei umas galochas (às ricas azuis e brancas) e uns sapatos ou sapatilhas, nem sei bem como lhes chamar, castanhos, no lado dos meninos. A Inês nem queria acreditar, diz que eu estou maluca, que a irmã anda com sapatos de rapaz, que não gosta, que se fosse ela não usava aquilo e outras coisas que tal. Eu cá digo que são unisexo, sóbrios e dão bem para o dia a dia. Ficaram por comprar os sapatinhos mais menina para os vestidos mais clássicos.

Eu, que nunca dei o beneficio da dúvida, nunca deitei sequer o olho para tal zona nas lojas, dei por mim a pensar o que define, em alguns casos, o que é de menino ou menina, a cor? 

São assim tão feios, ou melhor, são assim tão de menino?

1.º dia

Isto é de deixar uma mãe à beira de um ataque de nervos miudinhos.

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Estreia

Lá fomos nós ver o Madagáscar 3 (muito giro!), uma estreia para a Beatriz nesta arte (a idade minima de entrada em cinemas é de 3 anos, mas ninguém me perguntou a idade dela).

A primeira parte correu lindamente, sempre sentada na sua cadeira, a comer pipocas, a rir-se nas cenas a que achava piada. Depois do intervalo a coisa correu um pouco pior, como se levantou, não se quis voltar a sentar, andou de colo em colo, sentou-se na cadeira da irmã, até que veio para o meu colo e adormeceu. 

Não correu mal, ainda pensei que poderia ter que sair a meio mas tal não aconteceu. Para uma estreia aos 2 anos e 3 meses acho que até correu lindamente.

A Inês vibrou. Já há bastante tempo que não ia ao cinema e soube-lhe muito bem o programa e a companhia.

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Batata-frita, obrigada pelo empurrãozinho! ;)

Marcos importantes

A minha mais velha tem o seu primeiro dente a abanar. Está que não se aguenta de tão contente. Ela já andava preocupada (e até triste) por ainda não ter acontecido e já ter 6 anos. Cada vez que ouvia algum miúdo falar nisso, nas maravilhas da queda dentária, ficava numa tristeza só.

Agora é esperar que desenvolva, que abane, que fique por um fio, que caia e que tenha a primeira visita da fada dos dentes. Aguardemos...

A mim, este assunto, causa um certo frio na barriga e zero entusiasmo. Só de pensar que ainda vou ter que lhe arrancar dentes moribundos.

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Pedicure tripla

A estreia da Beatriz nestas andanças.

Eu resisti ao máximo (até porque não gosto muito de ver bebés/crianças de unhas pintadas) mas ela até chorou que também queria.

Água do mar

No ano passado ainda era muito bebé para estas andanças, na praia só comia e dormia.

Ontem teve a primeira experiência na água do mar, teve direito a molhar o pézinho! Adorou!

Não houve medos nem frio. E, no fim, esperneou porque queria mais.

Toma lá!

A pequenina Beatriz começou (sem que a tivesse ensinado) a oferecer-nos as coisas que tem à mão.

Ficamos surpreendidos, nunca o tinha feito. Domingo à noite, a brincar sentada no chão da sala com uma caixa cheia de brinquedos. A Nini ao lado dela. Começa a tirar os brinquedos um a um e a esticar o braço para a irmã e a dar-lhe os brinquedos. A Nini nem se apercebeu da novidade e foi agarrando os brinquedos. Eu fui a correr chamar o pai para assistir. Uma fofa! Lá continuava ela, tirava um brinquedo da caixa e virava-se para a irmã com a mão estendida para ela.

Sentei-me ao lado delas e pedi-lhe para dar à mamã. A safada esticou o braço mas não largou o brinquedo :)

E a Nini ficou toda contente porque a mana só a ela queria dar os brinquedos.

Começa a aventura...

Sabem quantas vezes lhe colocamos os óculos e ela os arrancou da cara?
Pois, nós também não. Perdemos a conta. Foram, seguramente, largas dezenas.