segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dia da criança

Foi como se quer: cheio, alegre, um dia bem passado.

Eu e a Beatriz começamos com uma corridinha na praia enquanto o pai e a irmã punham o sono em dia. A Beatriz adora ir correr (embora pare imensas vezes, claro) mas as pessoas estranham ver uma miúda tão pequena. Fui até abordada e questionada se não seria um grande esforço para a menina. "Qual menina, a mãe?". Depois de eu explicar que é ela que pede para ir correr, que o faz ao ritmo dela e que pára as vezes que quiser, as pessoas acham graça e dão-lhe os parabéns. Antes disso devem-me achar uma mãe maluca, obcecada por exercício e que obriga a filha a acompanha-la.

Segui-se um almoço bom numa esplanada à beira mar. Um cantinho sem vento, um peixinho grelhado e tinha ficado ali um bom bocado não fosse a ansiedade das pequenas em ir para a festa!

Festa do dia da criança na escola da Inês: insuflável, karts, escalada, air bungee, futebol, dança, jogos de mesa, basquetebol, pinturas faciais. Brincarem até não poderem mais!










Chegados a casa, achando que o dia já tinha tido emoções suficientes, eis que de uma simples conversa, a Inês decide que chegou o dia de furar as orelhas. Há anos que ela tem essa vontade mas nada de coragem. Andava sempre a falar nisso mas chegava sempre à conclusão que ainda não estava preparada. Ontem disse que estava decidida, queria mesmo furar as orelhas e tinha coragem para tal. Ainda tentei que fosse num sítio com anestesia local mas só o fazem durante a semana e ela não queria esperar nem mais um dia. 

Fomos as três (com a Beatriz a dizer que também queria!), escolhemos os brincos e preparou-se para o grande momento. Foram as duas orelhas ao mesmo tempo para não haver hipóteses de sair de lá só com um brinco. Não ia enganada, ia doer um bocadinho mas seria muito rápido, nos dias/semanas seguintes ia ter de limpar/desinfectar a orelha e o brinco, podia magoar um bocado. Quis que soubesse todos os pormenores para depois não haver "cenas". Concordou e seguiu em frente. Marcação feita, uma de cada lado de pistola apontada, 123 e já está!


Escolheu o malmequer arco-íris!

Depois foi convencer a irmã, que também queria mas eu sei o que a casa gasta e ia dar-me o que fazer, a deixar os brincos para daqui a uns tempos (anos!). Acabou por ceder e dizer que furava quando fosse grande como a Inês. Mas tem visto a irmã tão contente com os brincos que hoje já me disse que afinal também quer...

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